sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Reflezão nº 2 - Segurança na Internet

A Internet é actualmente uma necessidade para praticamente todo o mundo, com ela podemos fazer compras, pagar contas, divertirmo-nos, entre outras coisas, sem sair de casa. Apesar da mesma facilitar a vida à humanidade, esta não traz só vantagens e mesmo com todos os cuidados e atenções podemos pôr a nossa vida em risco ao utilizarmos a Internet.
     “O problema é que hoje não existe nenhuma entidade que garanta total fiabilidade na guarda dos nossos segredos” (Belanciano, 2014)
            Tendo em conta todos os cuidados e mesmo não partilhando aquilo que achamos privado deixando apenas na memória do nosso smartphone ou computador privado, os dados podem ser roubados de qualquer forma tendo o aparelho ligado à Internet, isto acontece pois a ligação permite a um hacker entrar no nosso aparelho e fazer com os dados contidos no mesmo, o que o hacker bem quiser, ou seja, nem mesmo quando achamos que os dados são apenas nossos estes estão em segurança.
            Segundo Vasconcelos, “Uma das formas de preservar a segurança é a de partilhar as ameaças e os ataques, mas tal não ocorre como deveria por questões e receio de degradação de imagem e de perda comercial”, a meu ver a partilha dos ataques não acontece como devia pois as pessoas muitas vezes tendem a pensar que um dado ataque é apenas um boato em redes sociais ou pensam de forma egoísta que seguem todos os passos de segurança e o roubo de identidade acontece apenas aos outros.
            Apesar de culparmos os hackers pelo roubo dos nossos dados não podemos nos esquecer porque razão os mesmos conseguiram aceder às nossa informações, maioritariamente a culpa é somente nossa pela visita de sites desconhecidos só pela curiosidade de saber o que nele contém, pela utilização de por exemplo o GPS em que nele colocamos a nossa morada ou a nossa localização actual e o sitio para onde queremos ir ou até mesmo na realização de uma chamada telefónica em que o nosso aparelho e o do destinatário se encontram ligados à Internet, como Vasconcelos diz “ Ao fazer uma chamada de A para B, um hacker pode passar a controlar e a recolher todo o conteúdo da conversa. O smartphone de B pode ser usado para atacar outros dispositivos escondendo a origem do ataque.”
            Desconhecia o programa PageRank e as suas funções e após ler o artigo “ A máquina Google” achei que apesar de a Internet ser muito pouco segura e de todos os utilizadores aproveitarem-se de informações alheias para se saberem da vida alheia também, nem que seja uma noticia de um famoso, uma foto de um inimigo ou uma empresa saber dos “podres” de uma outra da concorrência, hoje em dia tudo na Internet é visto como malicioso, digo isto pois como Guerreiro diz “O Google transforma portanto a inteligência em riqueza. Analisando-o, mostrando como ele gera valor sem produzir um único conteúdo, mas capturando os milhões e milhões de sites da web, comportando-se como o mais poderoso parasita que alguma vez existiu, somos levados a entrar na questão mais geral do modo como o capitalismo cognitivo extrai mais-valia.” Concluo ao ler esta citação que o Google em vez de ser um motor de busca, utilizado por toda a gente muitas vezes como forma de trabalho e pesquisa de informação formal e não em busca de informação alheia, é um “parasita” que recolhe todo o tipo de informação trazendo riqueza a quem o sabe manobrar transformando até o que pode ser útil a quem não tem maldade, produto de valor económico, falo com isto do PageRank que a meu ver traz vantagens no sentido de que quem utiliza a Internet e informação académica nela contida saiba o quanto fidedigna e utilizada é a mesma e não vejo o mesmo programa uma forma de enriquecer os seus criadores, pois mesmo que enriqueçam tem todo o sentido pois é o trabalho dos mesmos que está a ser utilizado, com isto quero dizer que nem sempre o que é visto como interesse capital e económico é na verdade somente isso.
Concluo esta reflexão com a opinião que todo o cuidado é pouco como utilizadora da Internet mas se pensar sempre que algum site ou alguma atitude perante a Internet vai ser usada contra mim viverei de forma antiquada e sem as vantagens que a Internet também pode trazer na minha vida.

“Este é o grande desafio da Internet das Coisas. O outro, o de fazer acontecer, é um dado adquirido porque o nosso futuro vai escrever-se, está a escrever-se, com a ajuda de um número incomensurável de minúsculos sensores ligados à Internet.” (Oliveira, 2016)


Bibliografia


Belanciano, V. (03 de setembro de 2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na Internet. Obtido em 25 de 11 de 2016, de Público: https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563

Guerreiro, A. (18 de julho de 2014). A máquina Google. Obtido em 25 de novembro de 2016, de Público: https://www.publico.pt/2014/07/18/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271

Oliveira, P. (16 de novembro de 2016). Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? Obtido em 25 de novembro de 2016, de Exame Informática: http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-

Vasconcelos, P. (03 de novembro de 2016). O surfista e a onda: fraude na Internet. Obtido em 25 de novembro de 2016, de Visão: http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet


Magda Romão,
3º LEB B

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